Eleições 2010 - Mapa eleitoral mostra que não existem parcerias impossíveis.
Desde que o PT e o PSDB continuem separados, qualquer casamento entre siglas é permitido, informa a paisagem desenhada pelo fim do prazo para a escolha dos candidatos a cargos majoritários. E só os partidos de Dilma Rousseff e José Serra apoiam o mesmo candidato à Presidência da República no Distrito Federal e nos 26 estados, avisa a contemplação do mapa eleitoral. Feitas tais ressalvas, vale tudo quando começa a temporada de caça ao voto. No Brasil, não existem mais parcerias impossíveis.
Nem há limites para o tamanho das coligações, atestam alguns casos exemplares. Em Pernambuco, o governador Eduardo Campos, do PSB, tenta reeleger-se à frente de um cortejo formado por 18 partidos. No Acre, o senador petista Tião Viana disputa o governo estadual conduzindo um balaio de 15 siglas - e apoiado pelas duas concorrentes ao Planalto. Nascida no Acre, a senadora Marina Silva não se constrange com a opção feita por Tião Viana. “Ele apoia a Dilma, eu o apoio e a sociedade acreana me apoia”, sorri a candidata do PV.
O PSDB, com 16 pretendentes ao governo estadual, tem mais candidatos próprios que o PT (10). Os 13 do PMDB se dividem entre os 33 palanques de Dilma e os 28 de Serra. Conhecidos pelo pragmatismo, nenhum peemedebista aparece nos 12 palanques de Marina Silva. A marca alcançada por Dilma comprova que Lula foi sincero ao afirmar que “a maior obra de um presidente é eleger o sucessor”. Sucessora, no caso. Para instalar a ex-ministra no gabinete que ocupa, Lula cuidou pessoalmente da tessitura das alianças estaduais.
Na Bahia:
Lula gostaria de ter montado 27 palanques únicos, reunindo todos os partidos aliados em torno do candidato que liderasse as pesquisas de opinião. Foi o que fez em Minas Gerais, no Rio de Janeiro e em Pernambuco, por exemplo. Como os levantamentos eleitorais favoreciam candidatos de outros partidos, não hesitou em afastar do caminho os companheiros do PT. Agiu assim para eleger Dilma. Mas não procurou dissuadir nenhum aliado de entrar em disputas lideradas por candidatos do PT. Sempre de olho na eleição presidencial, conformou-se com o palanque duplo. O mais importante é eleger a sucessora.
O mapa eleitoral reitera que os candidatos são mais fortes que os partidos. Também neste quesito fica evidente o equilíbrio do duelo presidencial. Em todas as disputas regionais, não faltam nem a Dilma nem a Serra aliados poderosos. Partidos ajudam a ampliar o espaço no horário eleitoral gratuito. Políticos bons de urna podem decidir uma eleição disputada voto a voto.
Fonte: Veja Brasil
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