Bruno se apresenta à polícia do Rio, Macarrão também já está em poder de policiais.
O goleiro Bruno, do Flamengo, apresentou-se por volta das 17h desta quarta-feira à Polícia Civil do Rio. O jogador, suspeito do seqüestro da jovem Eliza Samudio, 25, sua ex-amante e com quem teria tido um filho, era procurado desde a manhã por policiais do Rio e de Minas Gerais. Também já está em poder da polícia o amigo do jogador Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, suspeito do mesmo crime.
Bruno foi espontaneamente à Polinter – unidade de Polícia Civil – do Andaraí, na zona norte da cidade. De acordo com o delegado Felipe Ettore, ele será interrogado na Divisão de Homicídios da polícia fluminense, na Barra da Tijuca. Ettore, menos de uma hora antes da apresentação do jogador, afirmou que só depois que a polícia do Rio considerar “satisfatório” o depoimento do jogador e seu comparsa serão liberados para a polícia de Minas Gerais.
No Rio, Bruno e Macarrão respondem pelo seqüestro de Eliza. De acordo com um menor de 17 anos, apreendido na casa de Bruno na tarde de terça-feira e que confessou ter participado do crime, Eliza foi levada por ele e Macarrão para Minas Gerais. A polícia de Minas também obteve a decretação de prisão do atleta e de seu funcionário, mas pelo crime de homicídio.
Enquanto os principais suspeitos eram presos no Rio, a polícia de Minas Gerais apresentava, em Belo Horizonte, novas partes do mosaico de explicações necessárias para elucidar a trajetória da jovem, do hotel na Barra da Tijuca, de onde saiu no dia 5, até a morte em Minas Gerais.
Datas – O delegado Edson Moreira, do Departamento de Investigações de polícia mineira, afirmou que as investigações indicam que Eliza foi morta entre os dias 7 e 9 de junho. Para a polícia de Minas, a agressão a que se refere o menor interrogado no Rio, na terça-feira, e o assassinato da ex-amante de Bruno são dois momentos diferentes da história.
O adolescente de 17 anos, primo de Bruno, que confessou ter desferido a coronhada que fez Eliza sangrar e desmaiar dentro da Land Rover do jogador, em 5 de junho, afirmou que só ele e Macarrão estavam no carro. Os policiais da Delegacia de Homicídios de Contagem estão convencidos de que, no carro, também estavam, neste momento, Cleiton da Silva Gonçalves e Sérgio Rosa Sales Camilo.
Sangue do agressor – O Instituto de Criminalística de Minas Gerais encontrou, dentro do Land Rover, além do sangue de Eliza, vestígios de sangue de uma pessoa do sexo masculino. Os investigadores acreditam que o sangue seja do agressor, ferido ao atingir Eliza. Apesar de o menor interrogado pela polícia ter confessado ser o autor da coronhada que teria ferido Eliza, não estão descartadas as possibilidades de os ferimentos terem sido causados por Cleiton, Sérgio, Macarrão ou mesmo Bruno.
Para descobrir de quem é o sangue, serão coletadas amostras de Bruno e dos demais ocupantes do Land Rover. No dia 5, o jogador atuou pelo Flamengo em uma partida vencida por 2 a 1, pelo Goiás, no estádio do Maracanã. A participação de Bruno não foi descartada porque não se sabe com precisão o horário da agressão.
Fonte: Veja Brasil
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