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Ao oficializar nesta terça-feira (26) o programa “Ciência Sem Fronteira”, a presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou que tem trabalhado para criar ações que permitam acesso de pessoas pelo mérito e não pelo famoso “QI – quem indica”.
“Nós não estamos fazendo programa baseado no quem indica. Estamos criando no Brasil ações orientadas pelo mérito dentro de um quadro de um grande esforço de garantir que as populações mais pobres tivessem acesso ao mérito. Isso para nós é muito importante”, disse. Conheça o programa e quais as áreas onde serão oferecidas as bolsas.
O programa prevê 100 mil bolsas de estudo no exterior para estudantes brasileiros até 2014. São 75 mil bolsas custeadas pelo governo com um investimento de R$ 3,1 bilhões. O governo espera que 25 mil bolsas sejam financiadas pela iniciativa privada.
As bolsas oferecidas serão prioritariamente para engenharias, ciências exatas (matemática, física, química), computação, produção agrícola, tecnologia aeroespacial, petróleo gás e demais áreas tecnológicas.
Serão 27,1 mil bolsas para alunos de graduação, 24,5 mil para doutorado de um ano, 9.700 para doutorado integral e 2.600 para pós-doutorado. Outras 700 bolsas vão beneficiar o treinamento de especialistas, 860 serão para jovens cientistas e grandes talentos e 390 serão dedicadas a pesquisadores visitantes no Brasil.
As bolsas serão oferecidas em mais de 200 universidades fora do Brasil nas áreas de ciências da saúde, ciências da vida e engenharia e tecnologia. A seleção dos bolsistas será feita na primeira fase pelo Sisu (Sistema de Seleção Unificada) e pelo ProUni (Programa Universidade para Todos).
Fonte: Destak
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