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A situação da dengue em Jequié‏

O número de notificações de casos suspeitos de dengue, observações e internamentos de pessoas de Jequié nas unidades de saúde da cidade diminui de maneira significativa nos últimos dias, mas a situação continua delicada porque o índice de infestação do mosquito transmissor da doença é alto em várias áreas como: invasão do Inocoop, Bom Sossego, Amaralina, Cidade Nova, km 3, Pau Ferro, Alto do Funil, entre outras.

Por outro lado, o bairro do Joaquim Romão, que no início do ano concentrava a maior incidência da doença, conseguiu mudar o quadro. Por conta da diminuição do número de casos no Joaquim Romão, a Secretaria da Saúde decidiu desativar o PA que funcionava no antigo prédio do Centro de Saúde Almerinda Lomanto e concentrar os esforços nas áreas que registram uma maior incidência da doença, a exemplo do Jequiezinho. “As unidades da Uesb e a do Mandacaru funcionam normalmente para hidratação, enquanto o PA 24 Horas, o Prado Valadares e os hospitais da rede particular mantêm a assistência aos pacientes de Jequié e de outras cidades”, esclareceu a secretária.

Embora apresente melhora, a situação de Jequié não é confortável. Além da possibilidade de novos casos, alguns graves, como têm ocorrido, a cidade convive com a doença oriunda de outros municípios como Manoel Vitorino, que sofre com o avanço da dengue, sendo o Distrito de Catingal a região mais afetada. Por ter uma boa rede de assistência e profissionais preparados, Jequié atende pacientes de toda a região como Apuarema, Ipiaú, Ibirataia e Lafaiete Coutinho.

Nos próximos dias será divulgado um novo levantamento sobre a situação da dengue em Jequié, mas é importante que a população continue colaborando e o poder público mantenha os seus esforços em buscar novos parceiros para aumentar sua capacidade de mobilização.