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Redefinindo o conceito de livro eletrônico

Redefinindo o conceito de livro eletrônico
   

Segundo análise do New York Times, as editoras tradicionais têm mais um motivo para se preocupar: um novo conceito de livro eletrônico está chegando ao mercado, com volumes que são mais compridos do que uma matéria de revista, porém mais breves do que um livro tradicional.
Além da gigante Amazon (que abre as portas para edições feitas para o Kindle de clássicos la literatura que já caíram no domínio público e há muito tempo deixaram de ser impressos pelas editoras) e dos escritores independentes (que publicam seus próprios livros, conquistam leitores nas redes sociais e, em alguns casos, chegam a ganhar uma bela renda sem ter que pagar comissão para os editores), novos empreendimentos estão se especializando no segmento da não-ficção que dá para ler em apenas uma sentada.
The Atavist e Byliner são dois exemplos dos novos nomes que estão mudando as regras do jogo, com livros sobre política, ciências, artes e turismo. The Huffington Post, um jornal virtual de cunho editorial e opinativo (celebridades geralmente publicam seus textos por lá) e que conta com uma legião de seguidores e colaboradores on-line, está se aproveitando da popularidade para publicar séries de reportagens que já foram distribuidas gratuitamente no site, mas que passam a ser vendidas em uma nova roupagem para gerar mais lucros para a empresa.
Em entrevista para o New York Times, o agente literário Eric Simonoff atribuiu a conveniência dos leitores eletrônicos a esse fenômeno: "Por um lado, o Kindle ou o Nook são perfeitos para quem quer ler um livro de mil páginas, como os do George R. R. Martin. Por outro lado, esses aparelhos são ideais para conteúdo de comprimento médio, que não cabem mais nas revistas que têm cada vez menos páginas por edição e ficariam finos demais caso fossem impressos no formato dos livros tradicionais".Redefinindo o conceito de livro eletrônicoRedefinindo o conceito de livro eletrônico

Fonte: Paper / NYT


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